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Cartazinho inspirado na fofura de disco do J Mascis, o Several Shades Of Why
Pra quem não sabe ele é vocalista duma das seminais bandas de noise rock americano Dinosaur Jr
Aqui um amostra do som, fofo folk, nada similar ao noise pegado de outrora
Boas Enjambradas!
Muitas vezes confundo, o frio deste ano com o frio de outrora. Mas afinal, estes ares não são os mesmos? Não, o frio desse 2011 me remete diretamente ao inverno de 2008. Os ventos que lá sopraram ganham viço neste inverno que se mostra belo e gélido, neste ano que surge surpreendente.
Enquanto tento me encontrar no tempo, lembro o inverno de 2008 trouxe a afirmação do que alguns chamam de Neo Folk. “Movimento” que ascende pelas mãos de Devendra Banhart, mas não será este nosso personagem. Mas sim, duas bandas americanas que chegaram, e tomaram conta dos meus ouvidos, exalando ares de Bob Dylan, The Byrds e Crosby Stills Nash And Young, trazendo dois dos mais importantes discos da década, e se alternando nas listas de melhores do ano.
De um lado uma janela congelada, do outro uma pintura de Bruesuel, a sutileza e a solidão contrapondo à harmonia e a grandiosidade, a dor de um amor findado batendo de frente com duendes e seres místicos. Emma encontrando a raposa. Justin Vernon é o Bon Iver e o jovem Robin Pecknold faz parte do Fleet Foxes.
Justin Vernon surge com o singelo For Emma Forever Ago, disco gravado, praticamente todo, numa cabana isolada na neve. O primeiro LP do Bon Iver, que retrata através de melodias doces e tristes, e de vocais sussurrados toda a dor e a desilusão de um amor acabado.
A banda de Pecknold, por sua vez, trouxe o épico homônimo. Fleet Foxes é um disco que tem uma aura mística envolvendo cada nota destrinchada pelos seus cinco integrantes. Os vocais em coro parecem cantar hinos a algum ser fabuloso, tornando a ladainha cada vez mais forte, contemplativa e imponente.
Mas apesar de não parecer, o tempo anda e muda. E ambas as bandas gravaram mais um EP cada e se envolveram em diversos projetos paralelos. Para enfim fazer o inverno de 2011 refletir 2008.
A janela congelada vira um projeto de cidade rabiscada no papel, o caos retratado na pintura de Bruesuel cresce exponencialmente. E desta vez a raposa encontra com Justin Vernon.
O tristonho Justin Vernon procura se encontrar no espaço deixado por Emma. E agora num disco homônimo, em Bon Iver notamos uma clara tentativa de colocar cor no sofrimento de seu inverno. Algumas guitarras, percussões e distorções na voz são marcantes e pontuais, um exemplo é a música Perth, onde os instrumentos mesmo que presentes não se sobrepõe ao vocal, este muito mais “visível” que em For Emma.
Vernon ainda permanece triste, e parece que essa dor dificilmente terá fim, mas ele nos mostra que é possível conviver com a dor. E a prova é este belo disco.
Já o Fleet Foxes mostrou em maio o que virá ser o disco do ano, Helplessness Blues, segundo trabalho dos “hippies-folks” e a consolidação da banda como uma das melhores e mais importantes bandas da cena independente (se é que este tipo de termo se aplica ainda nos dias de hoje).
Basicamente este álbum é o aperfeiçoamento e o amadurecimento de tudo que eles já fizeram antes. Os vocais em coro e o estilo quase barroco de composição encontraram a sua forma perfeita, num disco irretocável. Mas o que seria deste disco se não fosse a produção impecável que ele nos apresenta. Cada instrumento esta exatamente onde deveria, parecendo que foram criados para tocar aquelas músicas, aquelas notas.
Os ares frios de 2011 definitivamente não são os mesmos de 2008, mas trazem consigo, mais uma vez, a beleza destas duas bandas que figuraram novamente nas listas dos melhores discos do ano.
Cartaz novinho, mas álbum nem tanto, The Tallest Man On Earth no #cartazalbum #7
Esse cara é mais uma das figuras mais bacanas de uma das cenas de música mais bacanas do mundo. Sim, ele é suéco.
Pega ele em alta resolução aqui
Tentei passar uma vibe bem rústica, acompanhando o folkzinho bem pegado q esse rapaz faz.
Boas Enjambradas!
Anjos, os responsáveis pelo meio de campo entre Deus e os Homens. De acordo com algumas correntes, dotados de consciência e personalidade própria. Portanto aptos à tomarem decisões, como por exemplo se rebelar.
Se de acordo com a igreja Lúcifer fez isso, e foi banido do Céu, acho que o carinha não gosta muito de greves, seu direitista. Piadas a parte com a religião dos outros, São questionamentos como estes que são o estopim de uma das micro-revoluções músicais deste 2011 (que começou em 2010), O Wu Lyf.
Wu Lyf (sigla para World United Lucifer Youth Fundation) é uma espécie de banda, que tem uma ONG, que tem uma seita, que tem uma produtora, ou algo por aí ou fora dessa ordem, que tenta trazer algumas “verdades” à tona, envolvendo questões como liberdade, igreja, política e arte.
Deixando as polêmicas de lado, esta banda de Manchester foi um dos projetos mais obscuros de 2010/2011, tocando de forma soturna, escondidos atrás de mascaras e sombras, pra públicos seletos em igrejas e templos. Agora como anjos expulsos do Céu, surgem entre a fumaça com Go Tell Fire To The Mountain.
Misturando elementos de música sacra, com indie dos 00, algumas toques psicodélicos e de punk britânico, este debut traz em cada acorde um misto de contemplação e de revolta, algo entre o sublime e o anárquico, uma contradição de quem foi aos Céus e se amotinou contra a perfeição. Guitarras dedilhadas, gritos, órgãos e bateria crua, o cartão de visitas da banda é LYF que abre o disco e resume tudo isso.
Dirt, lado B de LYF no single, é uma espécie de convocação para o levante, para guerra “santa” que se aproxima. O vocal visceral de Ellery Roberts, e a bateria quase tribal dão o tom, explodindo com o coro e a guitarra cheia de passagens.
Como dito, Go Tell Fire… exala ares de revolta e motim, com arranjos quase celestiais e mais uma prova é o encerramento do álbum, Heavy Pop que começa singela apena com um teclado e cresce até um hino de insurreição.
Deixando de lado toda a questão ideológica e teológica de Go Tell Fire To The Mountain (não me sinto no mérito de discutir isso aqui, apesar de ter opinião formada a respeito), temos em nossa frente mais um presente de 2011, um álbum repleto de energia e beleza, que como dito e “redito” mescla-as de forma singular. Ainda não sei se temos anjos ou demônios em nossa frente, mas com certeza (não é Dan Brow) são lindos e instigantes.
Dirt
LYF
Heavy Pop
Numa daquelas apresentações em igreja
Boas Enjambradas!
Já disse o velho dito:
Com quantos paus se faz uma canoa?
Com quantos paus se faz uma banda de rock então?
Todo mundo já deve ter visto o vídeo da Banda Mais Bonita Da Cidade e aquela enormidade de gente, ou o Móveis com 8 integrantes. Mas a história do rock trouxe exemplos diversos de formações. Os Fabs Four, os Power Trios e parece que a modinha desde o finado White Stripes são os duos, bateria + guitarra/vocal.
Um exemplo recente de relativo sucesso é o The Black Keys. Indo mais ou menos por este caminho sonoro encontram-se os dois do Bass Drum Of Death, Colin Sneed e John Barrett respectivamente Bateria e guitarra/voz. E o som dos caras se resume a duas coisas também energia e muuuito rock.
Curto como GB City é este post, o disco é rock de bater pezinho, dançar, chacoalhar os cabelos e pros mais empolgados ou alcoolizados fazer roda punk. De Nerve Jamming até Religious Girl o disco é todo pesado, com a presença marcante da bateria de Colin Sneed, sem reinventar a roda mas, divertindo o ouvinte durante pouco mais de meia hora.
Get Found
Boas Enjambradas.
Fetiches. O gosto pelo bizarro, pelo não habitual, pelo estranho. Enfim, coisas tão anormais como comer brigadeiro dentro do pastel (admito q faço isso).
As pessoas têm atrações bizarras que não cabe citar todas aqui (tirando as minhas. Brincadeira;). Mas acima de tudo, o que move essas pessoas? E será que seus sentimentos realmente são tão tresloucados? Acho que o álbum Compass (2010) de Jamie Lidell pode ajudar a responder (Já vou deixar tudo bem claro, este disco desperta em mim sentimentos meio fetichistas. Depois explico).
Pra entender Jamie Lidell, primeiro temos que saber que o cara grava pela WARP, uma gravadora americana com grande parte de seu catálogo formado por música eletrônica e famosa por sempre estar sempre na vanguarda da estranheza. Pois bem, sabendo onde ele grava, ainda basta saber que ele mistura toda essa piração da WARP, com Soul e que se referência muito em Prince (tá bom de estranhice?).
Ele usa uma porrada de técnicas em seu som, sendo que uma das mais intrigantes é uma brincadeira que ele faz com a voz, onde basicamente, a coloca em vários canais com diferentes distorções, fazendo meio que um coro de um homem só, isso fica bem evidente nas primeiras músicas do disco, como Completely Exposed e Your Sweet Boom. Além dessa traquitana na voz, uma série de chiadinhos e barulinhos beeem esquisitos figuram durante Compass.
Como falei antes, uma das grandes referências de Lidell é o Soul canastrão e homoafetivo do Prince, que é muito presente durante todo o disco. I Wanna Be Your Telephone é Prince elevado a enésima potência. Os vocais abichornados (desculpa o termo), o groove e o swing da guitarra estão lá, tudo acompanhado das peripécias eletro-estranhas.
Muito além do não convencional já falado, Compass tem uma série de músicas muito bonitas e singelas com She Needs Me, It´s A Kiss e You See My Light, por exemplo. Faixas belas que fundem de forma bem diferente, e quase inusitada, tudo que já foi dito aqui.
O grande barato desse disco é como Jamie Lidell conseguiu misturar de forma orgânica elementos que são em sua maioria eletrônicos, com swing inerente ao Soul. Ele é capaz de colocar graciosidade na estranheza e isso é que eu me refiro quando uso a palavra fetiche, pois faz as pessoas acharem sexy, bonito, ou o que seja, relacionar sentimento com o “anormal”. E é isso a resposta das perguntas lá de cima, no fundo, todos somos meio fetichistas.
The Ring
I Wanna Be Your Telephone
Esse vídeo não é desse disco mas tem tudo a ver com o que foi falado Little Bit Of Feel Good
Boas Enjambradas.
Cartazalbum 6, Chapel Club!
Já deveria ter falado do debut destas do Chapel Club antes, mas antes tárde do que nunca conforme o ditado.
Aproveitei o Cartaz pra fazer um teste duma font q criei 🙂
Mas voltando a falar do Chapel Club.
A pegada dark fica bem evidente né, eles tem um q gótico no som, lembrando algumas coisas dos anos 80.
Gostou do cartaz? quer imprimir? pega!
Pra sacar do que estou falando, o clip da minha música preferida O Maybe I
Boas Enjambradas!
To adorando os vídeos do possivel novo disco do Thunderbird & Os Devotos De Nossa Senhora De Aparecida saca só
Essa versão fofa de I Don´t Wanna Grow Up, com a chatinha da Pitty, que ficou legal:
Vídeo engraçadão pra Eu Não Gosto Mais De Você:
Boas Enjambradas!
Promessa é divida, falei q rolava uma coletânea do PS22 Chorus.
Aqui uma “pequena lista das q eu mais curti:
Please, Please, Please, Let Me Get What I Want do The Smiths
Awake My Soul do Mumford & Sons
Lisztomania do Phoenix
Fireworks da Katy Perry
Kids do MGMT
Round and Round do Ariel Pink’s Haunted Graffiti
Hannah do Freelance Whales
Rolling In The Deep da Adele
Acho que tá bom né?
Boas Enjambradas e se divirtam com esses muleques. (falando em muleke)